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Não é à toa que os terapeutas destacam a importância da participação dos pais no desenvolvimento terapêutico dos filhos. Teoricamente todos sabemos que quando os pais e demais familiares participam do processo terapêutico, se engajam em realizar as atividades e buscam aprofundar seus conhecimentos o desenvolvimento da criança se dá de forma mais rápida e efetiva.

Também não podemos esquecer do quão é importante para o sucesso do tratamento o início precoce das terapias e tratamentos intensivos, porém o engajamento dos familiares pode ter um grande impacto no desenvolvimento da criança, já que estes fazem parte diretamente do sucesso da criança, pois todos os esforços do pacientes não devem se limitar ao ambiente clínico, estendendo-se o quanto pode aos ambientes naturais do dia a dia.

Destaca-se que a colaboração familiar propicia um aporte de informações, favorecendo a adesão do paciente ao tratamento, pois gera um ambiente de confiança em que ele sinta-se seguro para realizar as atividades propostas, além de promover o fortalecimento do vínculo entre paciente e familiares.

Em muitos casos essa participação dos familiares pode ficar comprometida devido a dificuldades pessoais, como déficits de comportamento e excesso de reações emocionais diante das dificuldades da criança, dificuldades financeiras ou de relacionamento interpessoal, problemas comportamentais, tais como doença do pânico, depressão, TOC, fobias, sentimento de culpa excessiva entre outros. Desta forma, conclui-se que, nestes casos os pais devem ser encaminhados para iniciar um processo terapêutico individual e pessoal, como passo anterior ao de receber as orientações de acompanhamento do filho. Pois, assim os pais ou demais familiares conseguirão entender melhor o processo terapêutico do seu filho e haverá uma melhora efetiva no desenvolvimento.

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